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Se isso não é amor, o que mais pode ser?

18 jul

Ensaiei várias vezes em como escrever sobre esse assunto e finalmente estou aqui.

É incrível como a carência feminina é capaz de pregar peças, fazendo com que toda mulher torne-se vulnerável em determinadas ocasiões. Somos capazes de criar laços com pessoas que nos dedicam um pouco de atenção e fazer amigos. Talvez o que eu fale aqui, sirva para algumas pessoas, ou não, visto que é uma visão bem particular de algo que aconteceu na minha vida.

Há um ano atrás conheci alguém pelo mesmo meio que vos falo. Um elemento figurado que veio aos poucos adentrando na minha alma sem que eu percebesse(princípio de carência feminina detected), criamos laços, afinidades, companheirismo, amizade, etc. O carinho era tanto, que quando não aparecia, provocava saudade. Em um jogo de esconde revela que mudou da água pro vinho.. Era como se algo tivesse escapado entre nossos dedos, debaixo dos meus olhos e o simples fato de não saber como lidar com essa mudança me causara lágrimas por diversas vezes. Onde estaria aquela que passávamos horas discutindo filosofia e afins? Passara a conversar 50% de merda do dia pra noite? Era assim mesmo? Divertida, um doce meio amargo(umbú cajá), de humor ácido e ‘palavras’ diferenciadas daquela de outrora? Por diversas vezes falei: “Sinto falta da minha amiga de antes”.. E perguntava no pensamento o que havia acontecido com você, por que tanta mudança, entretanto, como sabia que não obteria resposta, enxugava o rosto e seguia a vida. Amava com amor ‘dolorido’ aquela que se mostrava de forma mais passional e nos feríamos em determinadas horas(gênio é uma merda mesmo.. rs). Era duro não ter mais assunto, olhar pra janela e sentir dor no coração, até que o tempo foi passando e fomos nos moldando na maneira de ser. Aquele novo ser fez com que eu descobrisse novas nuances da minha própria personalidade.

Eis que aparece alguém novo.. Ao olhar seu rosto(sim, você me chegou com um rosto, mostrou-se real), pude reconhecer nele algo familiar, a forma de escrever, o uso as palavras, enfim, era aquela que há tanto me deixou para trás. Confesso que surtei por algumas semelhanças, não por pensar que uma delas não existia, mas por não saber onde terminava uma e começava a outra. o.O²³ Até hoje ainda não sei, mas já diferencio.. rs(Se eu falar tudo o que penso nas horas que penso, causo surto coletivo. rsrsrs).

Isso tudo tem um lado doce. Mesmo ocupada com os afazeres diários sempre penso: “Será que fulana está bem? E cicrana?” Bom, se você não pensa ou não quer falar, problema seu. Eu sou normal. O cotidiano é engraçado, acordo, arrumo meus animais, vou ao médico(atividade suspensa temporariamente até eu levar um carão com luva de médicA.. rs), voltei ao trabalho, FC, zilhões de coisas na cabeça mas sempre sobra um tempinho pra lembrar: “Será que a Clau tá bem?(Mesmo quando ela evita falar comigo e entra off.. hehe). E as minhas bostas de rolinha? E a Mu que agora só quer saber da Lucília o que também acontece ao contrário?! E a Emília? E a Kiana? E a Lucília? E a Íris? Enfim, pensamentos que me roubam alguns minutos da vida.

Muitas vezes estar logado no skype e msn, não significa que você está necessariamente se comunicando, pelo menos sou assim. Odeio ter a liberdade ‘invadida’ e reajo à mínima afronta ou superioridade alheia. Mudei de repente? Talvez. Não puxar conversa, não ser engraçada o tempo todo, ter o meu período de TPM, ter dias koo, entre outras coisas, são características particulares. Confesso que depois de descobrir um certo problema de saúde passei a ser assim e quero ser respeitada por isso. Acredito que isso aconteça com todo mundo, mas… Deixei um pouco aquele ‘ar’ de seriedade, passei a me impor mais em determinadas coisas, esqueço de me cuidar de vez em quando, mas continuo sempre aqui. E aqueles que gostam de mim de verdade, sabem que mesmo quando não estou puxando conversa, lembro deles e não deixo de amá-los,  e vez em quando batem na janela só pra dizer: “Ysa, eu te amo mesmo você estando estressada”. Nhoim!

O cotidiano me prega peças. Agora é bom ter duas pessoas e o mais engraçado é olhar o ontem e o hoje, e ver que o amor é o mesmo para com ambas. AMEI o ‘retorno’ de uma e por eu ter aprendido a amar e a respeitar a outra do jeito que ela é. Às vezes me pego na janela lembrando dos nossos momentos felizes, das gargalhadas, de quando eu deixei a bosta de rolinha caçula roxa de vergonha a ponto dela se abanar com o casaco, chorei litros só porque a outra foi viajar daí no outro dia ela chegou chorando o dobro(gazelice mode on em dose dupla? Talvez. rs), fui chamada de ‘fdp’ só por perguntar se iria adotar o modelito completo e compareceria de ‘coração partido'(hehe), das tentativas de perverter os ‘olhos de brecha’ a dormir tarde(vê-la dizer um p@$$@ e depois ficar com vergonha.. rs), das vezes que senti saudade da ‘indubida’ só porque não veio durante três dias, acontece como um filme que há um ano começou a rodar na minha mente e que só agora as coisas ficam mais claras. BEM MAIS CLARAS!

Adoro estar aqui lendo ou qualquer coisa que seja e ser surpreendida por um ‘oi Ysa’ ou ‘oi Thuysa’. Fazem parte da minha vida, agora está sem jeito, AMO MESMO! Daí você leu isso tudo e pensou: “Quanta bosta!” Problema seu, né? Veio ler de gaiata(o).. rs. Desculpe o desabafo, apenas tentei descrever o que estava sentindo e ser um pouco eu mesma. rs

Daí que esse vídeo, você tira o amor romântico e olha pelo lado do amor de amigo, tá?

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